sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

É lenha pura, Homem de Ferro!



Elétrico, atômico, genial! Eu já vi umas cinco vezes hoje. Tem a Mark II, o Monge de Ferro e porras, AC/DC e Sabbath, CARALEO!

Se a Gwyneth Paltrow gemer tal qual no Duets, eu repito meu plano de roubar o rolo do filme no cinema. Chega logo, dois de maio!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Grandes idéias que facilitam sua vida

- Alô?
- Alô?
- Oi, vi no jornal o anúncio... er... vocês vendem mesmo razão?
- Sim senhor.
- Mas vem cá, como eu posso fazer pra comprar isso, essas coisas não podem ser compradas!
- Claro que podem. E eu lá ia anunciar no jornal uma coisa que não pode ser vendida?
- Ué, não sei...
- Isso dá problema, processo, o escambau todo. Te garanto que meu produto é entregue e funciona. O resto é com você. A única garantia sou eu.
- Aí, tá vendo, frase de larápio número um. Essa merda não funciona.
- Você não tem razão quando diz isso.
- Vai ver foi por isso que eu te liguei, certo?
- Ok, ok, você quer uma prova, é isso?
- Claro!
- Tá, veja só. Eu estou em um carro, a preferencial é minha. Daí você vem por uma outra entrada e bate nele. Vamos à delegacia e fazemos o Boletim de Ocorrência. Quem tem razão na história?
- Você, oras.
- Então, eu tô vendendo. Vai comprar ou não?
- Porra, mas tá caro.
- Amigo, eu sou o único que vende. Você viu outro anúncio desses?
- Tem razão, não vi.
- Claro que tenho, por isso tô vendendo.
- Tá, eu vou levar, mas se a entrega não chegar em duas semanas, eu ligo para o Procon.
- Ok, deposita o dinheiro e eu te mando.
- Opa, opa, deposita não. Tem boleto?
- É claro.

E depois de duas semanas sem receber o produto, ele nem cogitou ir ao Procon. Afinal de contas, o vendedor tinha razão: ele era o cara mais burro de todo o planeta.

Então...

As ex-namoradas são as mulheres mais sinceras do mundo. Ou pelo menos as que mentem menos.

MoniCake diz: vou criar uma comunidade
MoniCake diz: Eu Tenho Medo do Então
Júlio César diz: HUAHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUA...
Júlio César diz: então... por que?
MoniCake diz: trauma
MoniCake diz: e eu tava conversando com um amigo e ele tb faz uso desse artifício
Júlio César diz: e do "desculpa" também, né?
Júlio César diz: e do "posso ir ao banheiro?"
Júlio César diz: "posso pegar água?"
MoniCake diz: se vc era tão chato pq eu namorei vc tanto tempo?
Júlio César diz: uai, porque eu sou lindo...
MoniCake diz: então...
Júlio César diz: hahahahahahahahaahaha...
Júlio César diz: ok, mentira, você namorou comigo esse tempo todo porque.... er... porque...
Júlio César diz: por que mesmo?
MoniCake diz: pq o amor é cego
Júlio César diz: e no escuro, quem precisa de visão, não é mesmo?

Indies go to war

Estava lendo a Folha ontem e tinha um artigo - não lembro de quem - sobre a crise dos Balcãs, que vem mais ou menos do tempo em que o Don Don jogava no Andaraí.

E daí?

Daí que o articulista chamou o Arquiduque Francisco Ferdinando de Arquiduque Franz Ferdinand. Sem entrar no mérito de estar certo ou não, eu pergunto:

Sendo o Arquiduque Franz Ferdinand, como começaríamos a 1ª Guerra Indial? The Killers o matariam e o Kaiser Chiefs tomariam as dores?

I don't mind if you don't mind, cause i don't fight if you don't fight, ok?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Teste idiota sem cunho de pesquisa

O mais legal das aulas de HTML é que eu aprendo um monte de merdas que eu nunca achei que saberia. Como agora, por exemplo, onde eu consigo postar com a fonte Verdana.

Mas não é só isso. Hoje eu aprendi a fazer formulários, por exemplo. Então vocês agora tem as opções abaixo para contarem um pouco mais de suas vidas. Mais ou menos assim:


Na sua opinião, você é:




Não vale de porra nenhuma, pelo menos por enquanto. Mas que é bacana, não há dúvidas.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

"Saio da vida para ir para a Flórida"

Acabou. Tio Fidel pediu o boné e prometeu que, a partir de hoje, o negócio dele é mojitos, beisebol e Cohibas. Vai botar as barbas de molho, quem sabe até no sentido literal da coisa.

Quem assume é Raul Castro. Mais do que uma dupla sertaneja, Fidel e Raul são irmãos. Daí você pode dizer que nada muda no Reino de Cuba, mas eu acho que pelo menos a cuba libre vai mudar. Com Coca-Cola, sempre fica muito melhor.

E o comunismo?, pergunta o estudante de jornalismo que ainda sonha com uma sociedade igual, justa, blá blá blá. Pô, sei lá, deve estar dando um rolê lá pela 25 de março. Ou então, procura o Niemeyer, que ele deve ter encontado o comunismo em alguma festa no Palácio das Laranjeiras, à época que o tiro mais famoso no Rio era o do Getúlio.

Eu ainda acho que o Fidel só renunciou para ir morar na Amazônia com o Hitler, o Elvis, o Grande Otelo, a Magda Cotofre, a Ariclê Perez e outras pessoas sumidas. Silvio Santos - morto por volta de 1987 - também está lá, pronto para a versão mais fodona de Casa dos Artistas. Problema será quando dos votos de Fidel. Para cada elminação, três dias de discursos.

E depois de inúmeras tentavivas infames de piadas, vamos ficar com aquela que é hors concours entre as piores que eu já fiz:

O Raul Castro perguntou, você não acertou, pegue seu regiminho, e saia de mansinho


Abracetas Fidel!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Boteco

Depois de ver o Daniel Day-Lewis levar mais um Oscar para casa - sério, o cara nem precisa ir na festa, já deve estar com a estueta em qualquer lugar que ele more na Irlanda - fui tomar uma no Charme da Paulista, conhecido como o pior boteco já construído pelo homem.

Impressiona, o lugar. O atendimento é uma bosta, a comida é uma bosta e quase nunca tem Serramalte. Igual a ontem, que tomei Original. Ótima, mas não é uma Serramalte.

Mas eu tenho um problema, e isso não é novidade. Quanto mais uma mulher ou um boteco me maltratam, mais eu estou lá, demonstrando o amor que sinto pela manguaça e pelas fêmeas. Ou o quanto eu sou um consumidor/amante latino trouxa, vai saber. Sempre que posso, dou um pulo no Charme, para lembrar-me que eu sou um merda (mais?) e que, mesmo pagando, vou me foder naquele trem.

Só que daí a ter uma mesa de metaleiros "cantando" Tears of the dragon, do Iron Maiden, é outra história. Puta que me pariu, vergonha alheia é pouco. Eu quase levantei e comecei a cantar:

Dancei, eu cantei,balancei, VI-BREI*,
o Araketu me fez dançar,
joga as mãozinhas para o ar.

Para casa do caraleo, pelo menos eles iam parar de cantar daquele jeito merda. Não volto mais naquela porra. Pelo menos nessa semana.

* Update: Junior, o cara que escreve no fodão Uatafóc, é a segunda pessoa no mundo que sabe dar a entonação à este trecho da música do Araketu, conforme comprovado no karaokê realizado sábado passado. A outra pessoa que consegue uma merda dessas é este que vos escreve. O vocalista do Araketu não tem a menor idéia de como conseguimos isso, mas ele tenta.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Texto de boteco número 4017

Impressiona o número de idéias que rondam a cabeça de quem escreve. Se o texto não estiver pré-determinado, todo coeso, arrrumado, elas ficam lá, a deriva, esperando o resgate que nunca chegará. São muitas vidas e poucos, ou nenhum, bote.

Sério, se você tiver um filho, não deixe que ele escreva. Escrever é uma maldição que não se deve desejar ao seu pior inimigo, sob o risco de pagar o dobro, o triplo. Desejar que alguém escreva é ver suas idéias aumentarem a números que a matemática desconhece e que a literatura esconde. Perde-se todo o foco graças a maré de palavras que a mesa ao lado, a do fundo, até aquela do canto mais longínquo, solta.

É como uma vingança maligna e perfeita. Pena que infligida contra você. Suícidio com piano, bigorna, forca no pescoço e calibre .12. Rola até uma cicuta antes, só para garantir.

Estranho que ao mesmo tempo é ótimo. Dá uma liberdade única, uma sensação de fazer parte de um seleto grupo de pessoas que transpuseram a barreira entre o cérebro, a alma e o papel. A caneta vira uma extensão do seu corpo. Sim, ela vira algo próximo do seu pau, sendo o papel aquela mulher dos seus sonhos. A folha abre, as pernas abrem, e daqui a pouco lá está você, extasiado. Uma palavra, duas palavras, sete frases sem tirar. Não é à toa que texto tem clímax e você há de chegar lá.

Problema é que elas são caprichosas e um dia você não vai mais conseguir. Aí será qualquer texto, bloqueio literário, coito interrompido. E para a escrita não há punheta que salve, água fria que resolva, bebida que entorpeça.

Daí, nesse dia, você escreve uma merda dessas.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Decimo Nono Records apresenta: os sambas-enredo de todos os tempos

Esse negócio de compor sambas-enredo ruins começou há um bom tempo atrás, como bem lembrou a Lelê. O primeiro que eu fiz, se não me engano, foi no finado Fracassados uma ova!, e era assim:

Desde caralhadas ancestrais.
Quando o homem ascendeu à esperança
E as moças ainda vestais
Cobriram a terra de bonança

A vida, maculada pelo homem
Fez surgir no horizonte, Mauricio de Nassau
Vindo da Europa tempos outrem
Para alegrar o Carnaval

Olha o breeeeeeeeque...

Uma merda, é claro. Depois disso veio outro samba-enredo, esse um clássico. Era uma homenagem à Amaury, o homem mais burro que a humanidade já teve. Se liga na malemolência da letra:

*introdução*
I just called to say I love you

I just called to say how much I care-eieieieieiiiiiiiiiié
I just called to say I love you
And I mean it from the bottom of my heart

Chooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooora cavaco!

Alô Unidos do Imperador. Canta, canta, caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanta meu povo!

Desde de Mauricio de Nassau,
Não se via nada igual, num país ocidental
Quando, na Bahia chegou,
E nasceu o Carnaval.

Nas areias de Copa,
Foi onde se perdeu o Amaury,
Todos chamavam por Cabral,
E as caravelas, se perdiam por aí.

Até que o samba chegou, ô chegou
Para alegrar, toda nação, nação, nação,
O pai, a mãe, a criança,
Tia, sobrinha e irmão!

Ô Amaury, mas tú é burro,
Muito burro, Amaury!
Perdido, no meio do areal,
Não viu Mauricio de Nassau!

Ê Isabel, que liberdade,
Proporcionou ao país do rococó,
Junto com Anchieta e com o Calipso,
Nasceu pedofilia e o forró.

No Brasil...
Brasil, país maltratado,

Maltrapilho, farrapo,
governado por Amaurys.

Brasil, que não tem mais escravos,
Não tem mais eslavos,
Nem ao menos, escandinavos
É um terra só de Amaury.

Ô Amaury, mas tú é burro,
Muito burro, Amaury!
Perdido, no meio do areal,
Não viu Mauricio de Nassau!

E agora, para dar o grand finale nesse ano de festa do Rei Momo, nada melhor que homenagear a figura que tem tudo para ser a pessoa do ano na capa da revista Time. Com a colaboração imensa de Eric Bornay e Aninha Trinta, dois grandes carnavalescos, vem aí o enredo "Me leva que eu vou, sonho meu, atrás da dona Morte SÓ vai quem já morreu". Rebolem, seus pulhas!

*intro com cavaquinho*
Quem nunca viu a Morte aparecer, sai do rehab pra ver, sai do rehab,
quem nunca viu!
Quem nunca viu a Morte aparecer, sai do rehab pra ver, sai do rehab pra ver...

Alô nação moribunda, chora família, chora fãs, choooooooooooooooooooora cavaco!

Depois de levar, ô de levar, o Mauricio de Nassau
Pedro Alvares Cabral, no Brasil e em Portugal
A Dona Morte arrasou o Carnaval

Veja só que alegria, ela levou a Dora Bria
Que vivia na água fria, dando piruetas maravilha
Pra surfar longe do mar, ahhh, longe do mar!

E o Coooooooringa,
Ah, o Coringa,
O bobo, o palhaço, o joker
Não fez Drácula de Bram Stoker
Mas pegou o Gyllenhaaaaaaaall, que legal!

*refrão*
A Dona Morte desfila na avenida
e todo mundo, morre de prazer
esperando só a hora, o ultimo sopro de vida
com a Amy e a Britney, já na fila pra morrer... e vão morrer!

Neeeeeeeeeeeeem no velho oeste, a Dona Morte perdoou
odiando sertanejo, Beto Carreiro ela laçou
Em Santa Catarina com a alegria acabouuuu
e do Carreiro, nem o chapéu restou

A Dona Morte na praaaaaaça
Tá levando todo mundo pro beleléu
Nem de acidente, nem de desgraça
Chega com a foice, não dá nem oi e foi pro céu!

Tourinho, ôôôôôôô
Era tão pequenininho, andava só no sapatinho
Mas seu talento era demaaaais, demais, demais!
Porém a morte não perdoa,Aproveitou que estava à toa
E o Tourinho não verá outros carnavais!

*refrão*
A Dona Morte desfila na avenida
e todo mundo, morre de prazer
esperando só a hora, o ultimo sopro de vida
com a Amy e a Britney, já na fila pra morrer... e vão morrer!