- Alô?
- Alô?
- Oi, vi no jornal o anúncio... er... vocês vendem mesmo razão?
- Sim senhor.
- Mas vem cá, como eu posso fazer pra comprar isso, essas coisas não podem ser compradas!
- Claro que podem. E eu lá ia anunciar no jornal uma coisa que não pode ser vendida?
- Ué, não sei...
- Isso dá problema, processo, o escambau todo. Te garanto que meu produto é entregue e funciona. O resto é com você. A única garantia sou eu.
- Aí, tá vendo, frase de larápio número um. Essa merda não funciona.
- Você não tem razão quando diz isso.
- Vai ver foi por isso que eu te liguei, certo?
- Ok, ok, você quer uma prova, é isso?
- Claro!
- Tá, veja só. Eu estou em um carro, a preferencial é minha. Daí você vem por uma outra entrada e bate nele. Vamos à delegacia e fazemos o Boletim de Ocorrência. Quem tem razão na história?
- Você, oras.
- Então, eu tô vendendo. Vai comprar ou não?
- Porra, mas tá caro.
- Amigo, eu sou o único que vende. Você viu outro anúncio desses?
- Tem razão, não vi.
- Claro que tenho, por isso tô vendendo.
- Tá, eu vou levar, mas se a entrega não chegar em duas semanas, eu ligo para o Procon.
- Ok, deposita o dinheiro e eu te mando.
- Opa, opa, deposita não. Tem boleto?
- É claro.
E depois de duas semanas sem receber o produto, ele nem cogitou ir ao Procon. Afinal de contas, o vendedor tinha razão: ele era o cara mais burro de todo o planeta.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Grandes idéias que facilitam sua vida
Postado por Júlio César às 12:43
Assinar:
Comment Feed (RSS)
|