segunda-feira, 17 de março de 2008

Grandes idiotices da humanidade: um minuto de silêncio

Estão sabendo que o fundador do Pão de Açúcar empacotou, certo? Não me perguntem se foi com sacolas do Carrefour, o que seria uma jogada de marketing anos-luz melhor do que usar a Ana Maria Braga.

Pois bem, vou eu almoçar no Pão de Açúcar quando escuto no alto falante:

- Senhores clientes e funcionários. Pedimos a gentileza para que seja respeitado um minuto de silêncio, em memória do fundador do Grupo Pão de Açúcar Valentim dos Santos Diniz, falecido ontem aos 94 anos.

Cara, desculpa, mas eu nunca ficaria quieto por um homem que pôs no mundo Lucilia Diniz. Vou dizer, ando em um perigo desgraçado, mas não pegava ela nem com reza brava. Quem dirá então por causa de um minuto de silêncio.

As funcionárias da casa, putas da vida com essa segunda-feira de chuva, resolveram externar comigo seu amor pelo fundador da rede de supermercados:

- Ah, um minuto de silêncio!? Devia era ter folga hoje! - disse uma delas.

A outra pergunta:

- Morreu com quantos anos?
- 94 - eu respondo.
- Ah, então teve tempo pra ganhar muito dinheiro. Quando eu morrer, não vai rolar nem um segundo de silêncio.

Parabéns Abílio. Agora tá tudo no teu nome.

PS: eu não sei qual é a lógica de que o um minuto de silêncio é sinal de respeito ao presunto em questão. Primeiro que é de uma besteira absurda, visto que nunca o ser humano consegue ficar quieto. Até para meditar essa raça desgraçada fala, nem que seja um raio de um "auuuummm". E porras, qual é a dos mudos nessa história. Eles são sempre respeitadores? Se eu tiver uma filha, ela casa com um mudo. Garanto que esses caras, por obediência, comem menos mulheres do que eu.